Washington acusa Pequim de "práticas comerciais injustas"

A Casa Branca criticou a China pelo agravamento dos impostos sobre as importações de vários produtos dos Estados Unidos, entre os quais a carne de porco e o vinho. Lindsay Walters, porta-voz da Casa Branca, acusou Pequim de distorcer os mercados globais e de não se focar em “exportações justas” com Washington.

“A China precisa de parar com práticas comerciais injustas que estão a prejudicar a segurança nacional dos EUA e a distorcer os mercados globais”, afirmou Lindsay Walters. As medidas anunciadas por Trump a 8 de março poderão afetar as importações chinesas num valor que pode ultrapassar os 48 milhões de euros.

Para a porta-voz da Casa Branca, “os subsídios e o excesso de capacidade continuada são as causas da crise do aço”.

Na segunda-feira, Pequim anunciou um aumento de 25 por cento nos impostos sobre as exportações de carne de porco ou alumínio e uma taxa de 15 por cento para maçãs, amêndoas e outros bens norte-americanos.

O Ministério chinês das Finanças frisou que as taxas servem de retaliação à decisão de Donald Trump de taxar as importações de aço e alumínio oriundos da China.

Pequim considera que a medida visa salvaguardar os seus interesses e equilibrar as perdas causadas pelas novas tarifas impostas por Washington.

Após o anúncio chinês, as bolsas norte-americanas e asiáticas caíram, devido ao receio de uma prolongada guerra comercial entre Washington e Pequim.

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