Dezenas pessoas participaram numa marcha cívica para exigir “mais segurança e melhor justiça” em Cabo Verde: Populares exigem que o governo forneça informações sobre as pessoas desaparecidas
Dezenas pessoas, entre as quais funcionários públicos, estudantes, participaram, hoje,01, na Cidade da Praia, numa marcha cívica, com o objectivo de exigir “mais segurança e melhor justiça” em Cabo Verde. A jornada culminou com um forte protesto segundo de um pedido ao Governo no sentido de prestar informações sobre as sete pessoas reciprocidades em Santiago - sendo cinco das quais na Praia.
Dezenas pessoas participaram numa marcha cívica para exigir “mais segurança e melhor justiça” em Cabo Verde: Populares exigem que o governo forneça informações sobre as pessoas desaparecidas
Dezenas pessoas, entre as quais funcionários públicos, estudantes, participaram, hoje,01, na Cidade da Praia, numa marcha cívica, com o objectivo de exigir “mais segurança e melhor justiça” em Cabo Verde. A jornada culminou com um forte protesto seguido de um pedido ao Governo no sentido de prestar informações sobre as sete pessoas desaparecidas em Santiago - sendo cinco das quais na Praia.
Conforme a Inforpress, a marcha, que teve início na rotunda do Centro Social 1º de Maio, na Fazenda, percorreu toda avenida Cidade de Lisboa até ao Palácio do Governo, na Várzea.
Na cortejo, foram exibidos cartazes, com dizeres como “Por um tratamento igual para todos os cabo-verdianos”, “A liberdade não deve ser punida”, entre outros.
A manifestação, promovida por um grupo da sociedade civil, serviu igualmente para repudiar o desaparecimento de pessoas, particularmente de crianças e alguns crimes registados em Cabo Verde.
O evento, segundo a organização, é também um sinal de protesto por parte dos cidadãos para “exigir das autoridades” pronunciamentos sobre as pessoas desaparecidas nos últimos tempos, explicou José Pereira, em representação da organização da marcha.
José Pereira, em representação da organização da marcha, frisou que, nos últimos tempos e com alguma frequência, tem se registado muitos casos de desaparecimento e violência contra a criança, daí a necessidade de se realizar marchas de repúdios e outras manifestações, para pôr cobro a este fenómeno.
Na ocasião, o cidadão Armindo Tavares disse também que a marcha representa ainda um sinal peculiar na sociedade, sobre “a injustiça no país”.
“A credibilidade e confiança dos cidadãos em relação ao sistema da justiça no país estão abaladas, devido à falta de resposta das autoridades judiciais”, denunciou Armindo Tavares, que lembrou a morte do seu irmão Edmilson Tavares, “Degu”, supostamente “torturado, assassinado e lançado na localidade de Ponta Belém, Achada Fátima, cidade de Pedra Badejo, concelho de Santa Cruz.
“Meses se passaram e os familiares ainda aguardam uma posição das autoridades policiais e judiciais sobre este suposto crime”, lamentou Armindo Tavares.
A cidadã Salomé Tavares deixou recados sobre o funcionamento da justiça e a segurança no país, e pediu também paz e tranquilidades para os cabo-verdianos.
Salomé Tavares reclama por “uma justiça cada vez mais actuante e incisiva, mormente no que se respeita ao combate aos crimes, salvaguardando os direitos e liberdades fundamentais” dos cidadãos.
“A justiça no país não faz parte das prioridades do governo na prossecução das suas políticas de desenvolvimento de Cabo Verde”, afirmou Salomé Tavares. C/ Inforpress