Jet Caribe já está quase um mês adornado no Porto Grande

O catamarã Jet Caribe, propriedade da empresa Moura Company, que se encontra adornado desde a madrugada de sábado, 14 de Abril, num dos molhes do cais acostável principal do Porto Grande, ainda se encontra na mesma posição. Descaído num dos lados e assente no fundo à espera de ser manobrado e colocado na posição normal.

Operação que na altura do acidente e depois de trabalhar no plano para fazer flutuar o navio Jet Caribe, o Presidente do Conselho de Administração da Enapor, Jorge Maurício, alegou que se tratava de um trabalho que não representava “grandes dificuldades”, já que o navio, com casco em alumínio, “é leve” e o mesmo se encontra adornado num sítio que “favorece a operação”, pelo que o trabalho poderia ficar concluído ainda no decorrer da semana após o acidente. Algo que ainda não aconteceu.

No entanto, é de referir que a embarcação não representa qualquer perigo para o ambiente, por se encontrar sem “hidrocarbonetos” e nem coloca em causa as operações do Porto Grande, devido ao local onde se deu o acidente, um “espaço morto”, do cais.


O catamarã sofreu o acidente na sequência de problemas no flutuador de estibordo que facilitou a entrada de água que, por sua vez, colocou em causa o equilíbrio da embarcação. Quando voltar a flutuar será rebocado, em princípio, para o cais da Onave.


No ano passado, o navio de carga Soby adornou num dos cais acostáveis do Porto Grande e para o retirar do local foi preciso recorrer a uma empresa espanhola. O navio ficou dois meses parcialmente enterrado na areia o que dificultou os trabalhos da equipa de resgate.


O catamarã Jet Caribe, propriedade da empresa Moura Company, encontrava-se atracado no cais do Porto Grande “há mais de dez anos” por ordem judicial.


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