Nicolás Maduro reeleito presidente da Venezuela

O ato eleitoral foi pouco participado, apenas 46% dos eleitores votaram um número abaixo do de 2013 em que votaram quase o dobro dos eleitores.
Maduro é assim eleito para seis anos de mandato, Em segundo lugar, ficou o principal da oposição Henri Falcón 21% dos votos.
Maduro pede diálogo e reconciliação

"Convoco todos para uma grande jornada de diálogo nacional, de reencontro nacional, com todos os setores políticos, económicos, sociais, culturais da Venezuela. Um reencontro, uma de reconciliação, um diálogo permanente é o que a Venezuela necessita e não brigas estéreis", declarou.
Nicolás Maduro falava para centenas de simpatizantes, no palácio presidencial de Miraflores, em Caracas, pouco depois de o Conselho Nacional Eleitoral (CNE) o ter declarado vencedor das eleições presidenciais antecipadas.
Maduro considera que a Venezuela deve encontrar um caminho de desenvolvimento integral e exigiu respeito pelos resultados divulgados oficialmente.
"Assim como exijo respeito para a maioria eleitoral revolucionária, bolivariana e chavista, também respeito os setores que votaram pelos candidatos da oposição", disse.




Maduro disse que vai convocar os outros três candidatos presidenciais, o ex-governador de Lara e dissidente do chavismo, Henri Falcon, o pastor evangélico Javier Bertucci e o engenheiro Reinaldo Quijada para "uma jornada de encontro, de aproximação e de diálogo político, pelo futuro da Venezuela, para estabelecer uma agenda construtiva".


Falcón e Bertuchi exigem novas eleições
Henri Falcón e Javier Bertuchi rejeitaram os resultados que deram a vitória a Nicolás Maduro e pediram a realização de novas eleições.




"Não reconhecemos este processo eleitoral. Assumo a responsabilidade por estas declarações", disse aos jornalistas o ex-governador do estado venezuelano de Lara e dissidente do chavismo [referência ao falecido Hugo Chavez, Presidente do país entre 1999 e 2013], Henri Falcon.



Falcon indicou terem sido registadas irregularidades durante o processo eleitoral, entre elas a presença de "pontos vermelhos" de controlo do Partido Socialista Unido da Venezuela (PSUV, no poder) nas proximidades dos centros eleitorais e houve eleitores que foram coagidos.

Categoria:Noticias

Deixe seu Comentário