Produção do milho comprometido caso não chova ainda em outubro

Joel Barros, contactado pela Inforpress, disse que dada a demora na queda de novas precipitações a produção do milho não está garantida, mas que a nível do pasto a situação é de normalidade, até ao momento.

A sementeira do milho e feijões no concelho do Porto Novo tem estado a diminuir de ano para ano, devido, no entender dos agricultores, à situação de seca que tem afectado a agricultura de sequeiro há vários anos, neste município.

Em relação à praga, o representante do Ministério da Agricultura e Ambiente no Porto Novo garantiu que a “situação está controlada” graças ao trabalho de estabilização levado a cabo pelos técnicos deste ministério.

A demora na queda de novas chuvas tem desanimado os agricultores no Porto Novo, que começam a admitir a possibilidade de perder as culturas caso não chova ainda no decurso deste mês de Outubro.

Abordados pela Inforpress, os agricultores explicam que as condições do tempo neste mês de Outubro, marcadas por “um intenso calor e ar seco”, estão a afectar as sementeiras efectuadas nos princípios de Setembro e que se não chover “nos próximos dias”, podem “perder tudo”.

No Planalto Norte, o camponês Marciano Guilherme disse à Inforpress que as plantações do milho, feijões e outras culturas estão a ressentir do “intenso calor” que se faz sentir nas últimas semanas e que os lavradores começam a ficar desanimados.

Na Ribeira das Patas, o lavrador João Lima reconheceu que as culturas do milho e feijões podem se perder devido à falta de chuvas, explicando que o “forte calor” está a afectar o cultivo.

No Planalto Leste, Manuel Pinto informou que o calor que se faz sentir nessa localidade está a ter impacto negativo nas culturas, que podem se perder caso haja mais chuvas ainda este mês.

A Semana com Inforpress

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