Hospital Regional São Francisco de Assis reforçado com dois clínicos gerais e um ginecologista

A directora do Hospital Regional São Francisco de Assis (HRSFA), Liziana Barros, disse que o reforço em termos de recursos humanos, com mais dois clínicos gerais e mais uma ginecologista deixa este estabelecimento mais tranquilo, não obstante o contrato dos dois clínicos gerais não permitir a realização de horas extras no banco de urgência.

“Vamos colocá-los durante o dia e os outros médicos ficam mais descansados nos trabalhos no banco de urgência”, disse a directora do São Francisco de Assis, sublinhando que em relação à ginecologista o hospital passa doravante a contar com três especialistas, o que vai permitir resolver a lista enorme de consulta de ginecologia.

Segundo a mesma fonte, a contratação dos clínicos gerais, representa um alívio no serviço de urgência que passa a contar com dois médicos durante o dia para dar resposta mais célere aos pacientes que procuram o hospital, incluindo as chamadas “demandas espontâneas”.

Outro objectivo em termos de recursos humanos e que está sendo analisado é a possibilidade de abrir, na Delegacia de Saúde, que funciona nas instalações do antigo hospital um centro para a “demanda espontânea” como forma também de descongestionar o Hospital Regional São Francisco de Assis, disse Liziana Barros, sublinhando que este estabelecimento retomou, a partir de hoje, as consultas de clínica geral e medicina interna que estavam suspensas devido à falta de recursos humanos.

“Estamos numa situação de estabilidade e mais tranquilidade”, disse a directora do Hospital.

Com relação ao cirurgião já que o hospital está sem esta especialidade desde 01 de Setembro, a directora avançou que pelas informações recebidas, ainda no decurso de Novembro, o cirurgião estará na ilha do Fogo.

Já em relação à psiquiatria, Liziana Barros disse que ainda não tem nenhuma informação quanto à reposição, mas reconhece que é uma necessidade porque há muitos pacientes com transtornos mentais e que necessitam de controlos.

O atendimento destes pacientes continua a cargo dos clínicos gerais com inter-consultas com psiquiatras do Hospital Central, mas havendo um presencial é melhor, referiu aquela responsável.

Outra questão que está a preocupar o hospital neste momento é a interrupção no fornecimento de energia eléctrica, salientando que o estabelecimento dispõe de gerador porque tem de funcionar com “backup de energia”, sublinhando que o gerador consome muito e se a situação não for resolvida o quanto antes não sabe como o hospital irá continuar a manter o gerador em funcionamento que representa um gasto.

“Não podemos deixar o hospital sem energia porque temos doentes graves, doentes no bloco operatório, com oxigénio e o hospital não pode ficar às escuras”, disse a directora, indicando que desde as 15:00 do dia 01 de Novembro até por volta do meio-dia de hoje continua a funcionar a base da energia produzida pelo gerador do hospital.

A Semana com Inforpress

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