Cabo Verde vence Eswatini (2-0) após tempestade em Nelspruit na África do Sul

A partida começou com quase hora e meia de atraso devido a uma forte tempestade na cidade situada na região nordeste da África do Sul, a 619 metros de altitude.

Quando ao jogo, que viria a ser disputado num relvado muito pesado e escorregadio, Cabo Verde inaugurou o marcador aos 17 minutos por Ryan Mendes que, de cabeça, deu melhor seguimento a um pontapé de canto apontado por Garry Rodrigues.

O 2-0 surgiu aos 38 minutos por Jamiro Monteiro, que concluiu, à boca da baliza, após o cruzamento de Ryan Mendes, num lance de alguma displicência e atrapalhação da defensiva adversária.

Na segunda parte, os primeiros 15 minutos foram de sofrimento para a turma nacional e com a Eswatini, por duas vezes, perto de reduzir e numa das ocasiões valeu uma grande defesa guarda-redes Vozinha.

Para contrariar a tendência do jogo, Bubista fez três substituições de uma assentada com as entradas de Hélio Varela, Kuka e Deroy Duarte para os lugares de Garry Rodrigues, Patrick Andrade e Kenny Rocha.

Mesmo assim, o domínio do jogo continuava a ser da Eswatini, que aproveitava desacerto dos jogadores cabo-verdianos que perdiam muito passes e demonstravam falta de frescura física.

No minuto 70, no momento mais espectacular do jogo, o médio Dlalimi, com um remate de muito longe, levou a bola ao poste da baliza de Vozinha, que viu o esférico passar a frente da baliza e sair para a linha de fundo.

O jogo terminou com triunfo de Cabo Verde e que valeu pela excelente primeira parte e alguma a dose de sorte e azar da selecção da Eswatini, que pelo que fez na etapa regulamentar merecia sair desta partida com pelo menos um empate.

Após esta vitória, Cabo Verde passa a somar quatro pontos e espera o resultado dos outros jogos do grupo, com os Camarões (três pontos) a defrontar a Líbia (três pontos), em Trípoli, e as ilhas Maurícias (zero ponto) a receberem a Angola (um ponto).

A fase final do Mundial’2026 vai ser disputada de 08 de Junho a 19 de Julho de 2026 no Canadá, Estados Unidos da América e México, e contará, pela primeira vez, com 48 selecções, sendo nove do continente africano, um aumento de mais quatro selecções em relação ao último mundial.

Os 54 países africanos, conforme o novo regulamento, foram divididos em nove grupos de seis selecções (grupo de A a I) e os vencedores de cada grupo classificam-se, automaticamente, para o Mundial 2026.

Os quatro melhores segundos vão disputar uma ‘final-four’ onde vai ficar decidida a equipa que vai representar África numa repescagem intercontinental, que poderá aumentar para dez o número de países africanos no Mundial. A Semana com Inforpress.

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