Presidente da República preocupado com segurança alimentar das populações mais vulneráveis

O Presidente da República manifestou-se hoje preocupado com a problemática da segurança alimentar no país, sobretudo das populações mais vulneráveis, pelo que pediu que se tome atenção para que se possa melhorar a qualidade de vida das pessoas.

A situação agrícola na ilha e o seu impacto na segurança alimentar e nas condições de vida em geral das populações foram o foco da agenda do Presidente da República, José Maria Neves, que esteve hoje de manhã no interior de Santiago para visitar barragens e contactar agricultores das regiões limítrofes.

Assim o chefe de Estado, acompanhado dos presidentes das câmaras de São Lourenço dos Órgãos, Santa Cruz e São Miguel, Carlos Vasconcelos, Carlos Silva e Herménio Fernandes, respectivamente, e do secretário de Estado da Economia Agrária, Miguel Moura, visitou três das cinco barragens, nomeadamente de Poilão, em São Lourenço dos Órgãos e Santa Cruz, de Flamengos e da Ribeira de Principal, em São Miguel.

“Temos 46 mil famílias com problemas em termos de segurança alimentar, e 10 por cento (%) da população tem insuficiência alimentar crónica, por isso temos que prestar atenção para que possamos melhorar a qualidade de vida de pessoas”, alertou o mais alto magistrado da Nação.

No entanto, José Maria Neves congratulou-se com as medidas implementadas pelo Governo, visando resolver o problema de insegurança alimentar no país, referindo-se à estratégia nacional para a segurança alimentar e nutricional.

Além da problemática da insegurança alimentar, o Presidente da República chamou a atenção ainda sobre as dificuldades enfrentadas pelos agricultores dessa região “eminentemente agrícola”, que segundo ele, por causa das secas sucessivas têm tido pouca água à disposição para a prática da agricultura.

“A água é fundamental para desenvolver a agricultura, e para garantirmos também o desenvolvimento da pecuária, que traz mais rendimento para as famílias e mais qualidade de vida e melhor alimentação (…). Temos que ter muito mais acesso ao pescado, frutas e legumes, e com água vamos consumir para e melhorar a dieta alimentar”, observou.

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