Autarca acredita que projecto de dessalinização irá resolver o problema de água no município

O edil bravense, Francisco Tavares, admitiu que o concelho tem tido défices de água, mas considerou que o projecto de dessalinização, embora esteja atrasado, deverá resolver definitivamente o problema.

Segundo o presidente da Câmara Municipal o projeto de dessalinização teve um “pequeno atraso”, mas garantiu que atualmente a infra-estrutura está num ritmo mais acelerado e em 40 % de execução.

A obra deveria ser concluída em junho de 2023, o que não se verificou.

“Os materiais e equipamentos já se encontram na Brava e também na semana passada começaram a fazer a conduta de adução de água, que vem do reservatório principal da cabeça da avenida até ao um novo reservatório que será construída na localidade Santa Barbara, para fazer a ligação com a unidade dessalinizadora que é o ponto de abastecimento de água”, explicou.

A edilidade lembrou, igualmente, que a Rua da Cultura estará interdita durante os meses de fevereiro e março, tendo em conta que foram abertas valas para introduzirem tubos de diâmetro maior e servir o abastecimento de água dessalinizada no reservatório principal de Nova Sintra.

Situação da água na Brava “não é gritante”

O edil admitiu que a situação de falta de água na Brava é “gritante” e o município está em carência de quantidade de água para abastecer a população, realçando que a empresa distribuidora, Aguabrava, tem feito um esforço enorme na repartição de água, mesmo com grandes dificuldades.

Resolução definitiva do problema

Francisco Tavares defendeu que o projecto de dessalinização de água é a solução que trará a garantia de que o município irá ter este líquido em quantidade suficiente, o dia e o ano todo, não dependendo somente das chuvas e ainda reconheceu que haverá mais vantagem, uma vez que a ilha tem água no subsolo com excesso de flúor, que é prejudicial para a saúde humana.

“Estamos bastante satisfeitos e ansiosos para o início da produção de água através da unidade dessalinizadora, que está a ser montada na zona de Forte, perto da localidade da Furna, e penso que os próximos seis meses serão suficientes para o término da obra”, manifestou.

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