Detido com munição: Advogado do rapper PCC alega “mal-entendido” na detenção
O advogado do rapper PCC, detido semana passada sob acusações de posse de munição durante uma revista da Polícia Nacional, declarou que o ocorrido foi resultado de um “mal-entendido”.
Segundo este representante legal, a detenção foi precipitada, pelo que o juiz rejeitou as acusações, encaminhando o processo para a fase de instrução.
Conforme Gilson Cardoso, o magistrado responsável pelo caso considerou que havia elementos insuficientes para manter a acusação, optando por enviar o processo para instrução a fim de apurar a veracidade dos fatos. A defesa está agora empenhada em provar a inocência do rapper, enfatizando que tudo não passou de um “mal-entendido” durante a operação policial.
“Houve precipitação na detenção, e estamos comprometidos em esclarecer os fatos para que a verdade prevaleça”, afirmou o advogado em declarações ao A NAÇÃO, ressaltando que estão a ser reunidas evidências que comprovem a inexistência de qualquer envolvimento do artista com atividades ilegais.
A detenção
O artista cabo-verdiano conhecido no mundo artístico por PCC foi detido e apresentado na quinta-feira, 15, ao tribunal da Praia, após ter sido, alegadamente, apanhado com munição durante uma revista à porta de um espaço noturno, na Achada Grande Frente, Cidade da Praia.
Segundo informações avançadas por uma fonte policial, o artista estava acompanhado de amigos e iria, supostamente, participar de uma festa de Carnaval, quando foi submetido a uma revista por agentes da Polícia Nacional, resultando na identificação de munição na sua posse.
Munição já descartada para fazer colar?
Na porta do Tribunal da Praia, A NAÇÃO conseguiu ouvir um amigo do artista justificar que o artista foi encontrado “com uma munição já descartada” e que a mesma seria “para fazer um colar”.