Governo reforça conectividade aérea doméstica e internacional para impulsionar turismo
O retorno dos Transportes Aéreos de Cabo Verde (TACV) aos voos domésticos representa uma aposta “duradoura, definitiva e estruturante” para o arquipélago, afirmou, em Lisboa, o ministro do Turismo e Transportes, Carlos Santos.
A garantia foi dada à margem da participação de Cabo Verde como o destino internacional convidado na 34.ª edição da Bolsa de Turismo de Lisboa (BTL) 2024, que arranca hoje e decorre até domingo, 03 de Março, na capital portuguesa.
“Esta operação é definitiva e representa um marco importante para o turismo em Cabo Verde (…). Estamos comprometidos em expandir o turismo para todas as ilhas, promovendo a diversificação do sector e tornando-nos um destino mais resiliente”, frisou o governante.
Para o ministro, ao trabalhar em complementaridade com a Bestfly, a companhia de bandeira quer oferecer uma “alternativa viável” para as ligações inter-ilhas, garantindo uma conectividade aprimorada para os passageiros e cargas em todo o arquipélago.
“Neste momento a Bestfly ainda não tem um acordo de serviço público. Isto significa que o mercado é livre, qualquer operador aéreo que quer operar nas linhas internas pode fazer em Cabo Verde, porque não há um acordo de exclusividade com a Bestfly”, explicou.
Carlos Santos admitiu que a operação vai aumentar os custos para os TACV, mas também receitas, e que é preciso ter a inteligência e a capacidade de gestão para fazer com que esta operação seja rentável.
Os voos domésticos da TACV Cabo Verde Airlines, que se iniciaram na terça-feira, 27, serão operados com um avião ATR alugado à Air Senegal.
O governante também expressou o compromisso em promover a conectividade internacional, facilitando o acesso aéreo entre Cabo Verde e outros destinos europeus, estando ciente, no entanto, como disse, que as limitações de capacidade nos aeroportos, especialmente em Lisboa, têm sido um desafio.
“Estamos trabalhando em estreita colaboração com os operadores aéreos e os serviços de aeroportos para superar essas limitações e disponibilizar mais ‘slots’ nas rotas Cabo Verde-Portugal”, afirmou o ministro.
Carlos Santos destacou ainda o potencial de crescimento do mercado português devido à proximidade geográfica e às fortes relações culturais e históricas entre com Cabo Verde, por isso, o ministro reiterou que durante a BTL, o Governo está comprometido em consolidar Portugal como um dos principais mercados emissores de turistas para Cabo Verde.