Presidente do IPC aponta património cultural na agenda nacional como "ganho incontornável"
A presidente do Instituto do Património Cultural (IPC), Ana Samira Baessa, avaliou hoje, na cidade da Praia, o seu primeiro mandato, tendo apontado a entrada do património cultural para agenda nacional como um "ganho incontornável".
Ana Samira Baessa falava à Inforpress a propósito do seu primeiro ano de mandato, assinalado neste mês de Março, avaliando positivamente este período com consolidação de vários ganhos.
“Acabamos de completar um ano na gestão do IPC e tem sido uma experiência positiva a todos os níveis. O sector do património cultural ganhou uma grande projecção nos últimos anos, graças aos investimentos alocados, a confiança e credibilidade junto dos parceiros, o que confere um quadro muito favorável à dinâmica institucional. O património cultural está na agenda nacional e isso é um ganho incontornável”, enfatizou.
Por outro lado, mereceu destaque da presidente do IPC, a "força determinante" do capital humano e as experiências acumuladas no seio da instituição, nomeadamente na conquista de novas parcerias e projectos.
“Assumimos que a nossa gestão seria de continuidade, numa lógica de concluir os projectos em curso, consolidar os ganhos institucionais em termos dos grandes projectos e agregar novos valores à dinâmica de valorização do património cultural. E é nesta lógica que temos vindo a trabalhar”, salientou, anotando que em 2023 o IPC concluiu vários projectos.
De entre esses projectos, Ana Samira Baessa destacou a montagem do Museu de Arqueologia da Boa Vista e a reabilitação e musealização do Forte Duque de Bragança que se posicionam já como os principais atractivos culturais da ilha, e tem se destacado pela enorme afluência de visitantes.
Ainda na Boa Vista, o IPC avançou com os trabalhos para a criação do primeiro Parque Arqueológico Subaquático do país, cujos trabalhos técnicos estão em fase de conclusão, e o projecto de valorização do funaná, que culminou com a montagem do Centro Interpretativo em Santa Cruz, homenageando a figura de Sema Lopi e a submissão do dossiê completo para a classificação deste género como património nacional.