Andebol em São Vicente em risco de colapsar
O Andebol já viveu dias melhores em São Vicente, com muita força e vivacidade, chegando até a produzir vários campeões nacionais. Hoje, a presidente da Associação Regional de Andebol de São Vicente (ARASV), Osvaldina Silva, alerta que é preciso repensar a situação da modalidade na ilha do Monte Cara. E não é a única que se mostra preocupada com o futuro desse desporto na ilha do Porto Grande.
OAndebol em São Vicente encontra- -se em “ponto morto” em risco de “colpapsar”. E, no dizer da presidente da ARASV, Osvaldina Silva, num exclusivo ao A NAÇÃO, a situação é “deveras crítica”, e merece ser “repensada” por todos aqueles que têm alguma palavra no campo do desporto.
A situação chegou a um ponto tal que, para haver provas de andebol, é preciso improvisar uma terceira equipa, porque apenas as duas oficialmente existentes – Académica e Atlético – são insuficientes, à luz do necessário para uma prova regional.
Preocupada com a falta de jogadores ao nível de seniores, tanto em masculino como em feminino, Osvaldina Silva admite que a própria Associação Regional precisa “fazer o seu trabalho de casa”, de modo a reverter o quadro existente. E isto, como reconhece também, só é possível através de um plano de reestruturação que aposte nos escalões de formação, com enfoque nos júniores para fornecer atletas para a competição sénior. “Apesar de termos participado nos jogos escolares ainda não foi possível pegarmos e arrancar de vez com este escalão”, realça. “Por isso reafirmo aqui a necessidade de repensarmos o Andebol em todos os seus aspectos”.