Dono do Mansa Floating proibido de sair da RDC por suspeita de corrupção - São Vicente

O empresário maliano Samba Bathily, promotor do empreen- dimento Mansa Floating Hub, na ilha de São Vicente, está proi- bido de deixar a República Democrática do Congo (RDC) desde Abril deste ano. A decisão está ligada a suspeitas de corrupção envolvendo um contrato de prestação de serviços no valor de quase 700 milhões de dólares, conforme investigações condu- zidas pela Inspeção-Geral de Finanças daquele país.

Samba Bathily e a sua empresa Africatech são acusados pela Inspeção-Geral de Finanças (IGF) da RDC de sobrefacturação num contrato de censo populacional e entrega de bilhetes de identidade, avaliado em quase 700 milhões de dólares. E, pelo que A NAÇÃO conseguiu saber, enquanto o caso estiver em investigação ele está proibido de deixar o país.

Bathily defende-se, garantindo o valor do trabalho realizado pela sua empresa, destacando a qualidade dos cartões fabricados e o compromisso de cadastrar até 150 milhões de pessoas, em parceria com outras empresas congolesas.

“Podemos desafiar qualquer um a nos dizer que este projecto está sobrefacturado”, disse Bathily à RFI (Rádio France Internacional). “Podemos trazer especialistas, técnicos que podem comparar o que é comparável”, dizendo que a atitude da IGF não ajuda o Congo. “O chefe de Estado quis desde os primeiros dias do seu mandato dar aos congoleses o mapa para lhes dar dignidade”, alegou, explicando a razão da Africatech na RDC.

Categoria:Noticias