Uma luz no fundo do túnel para doentes renais

Cabo Verde passou a ter a lei que permite e regulamenta o transplante de órgãos humanos. Aos olhos dos doentes renais crónicos, trata-se de uma medida “muito positiva”, desde que se criem as condições para a sua efectivação, para não ser uma decisão “meramente política”. A NAÇÃO ouviu vários pacientes renais, que estando no país se dizem ansiosos, enquanto os que estão no exterior preferem, por ora, continuar na enorme lista de espera, alegando melhores condições de tratamento além-fronteiras.

A proposta de lei para a Regulamentação de Transplantes de Órgãos em Cabo Verde foi aprovada por unanimidade no Parlamento a 8 de Dezembro de 2023, um marco para a já longa história da medicina no país.

A 30 de Maio de 2024, o mesmo diploma, que estabelece o regime jurídico sobre a qualidade e segurança em relação à dádiva e colheita de órgãos, tecidos e células de origem humana, para fins de diagnóstico ou para fins terapêuticos ou de transplante, bem como as próprias intervenções de transplante, foi promulgado pelo Presidente da República, José Maria Neves.
Para esta reportagem A NAÇÃO tentou ouvir, a propósito, a Entidade Reguladora Independente da Saúde (ERIS), sem sucesso, até ao fecho desta edição, duas semanas após o primeiro contacto.

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