Presidente da UCID considera que estado social e económico de São Vicente continua estagnado (c/áudio)

O presidente da União Cabo-Verdiana Independente e Democrática (UCID, oposição) afirmou hoje que o estado social e económico de São Vicente continua estagnado com algumas simulações por parte da autarquia para enganar os incautos próximo das eleições.

João Luís falava em conferência de imprensa de balanço à visita de dois dias que efectuou à ilha de São Vicente, durante a qual esteve nos bairros de Vila Nova e Cruz de Papa, Monte Sossego- Alto de São João, Ribeirinha-Zona X e Pedra Rolada e encontrou-se com os Bombeiros municipais de São Vicente e os camionistas e ajudantes que fazem a extração de inertes na zona do Lazareto.

Segundo o político, daquilo que ele pôde ver, a ilha de São Vicente "precisa de um novo alento e de fôlego para fazer um upgrade (actualizar) o seu desenvolvimento” em várias áreas.

“Tivemos a oportunidade de visitar infra-estruturas desportivas, com destaque para o polivalente de Fonte Francês, que por descaso e inércia do presidente da câmara encontra-se completamente abandonado, não obstante o esforço da direcção do desportivo de Fonte Francês junto de outras entidades externas que querem financiar o projecto de requalificação”, criticou o político.

Conforme João Luís, o presidente da Câmara Municipal de São Vicente “rejeita categoricamente” emitir uma carta de conforto para que seja desbloqueado o financiamento para a requalificação do polivalente.

Da mesma forma informou que “a obra do polidesportivo da zona norte, continua em banho-maria”, apesar de estar “há mais 16 anos em construção com custos que já ultrapassaram mais de 200 mil contos”.

“Sempre que a UCID solicita uma visita a esta obra municipal, a câmara faz arranjos e coloca o pessoal a trabalhar, simulando que a obra está em andamento, mas no fundo ela continua estagnada”, argumentou, acrescentando, igualmente, que os polivalentes do Calhau e do Madeiral continuam em péssimo estado de utilização e a obra onde funcionava o edifício do Registo Civil e que será o futuro edifício da assembleia municipal está estagnada.

Sobre a visita aos bairros João Luís disse que encontrou constrangimentos de vária ordem, porque constatou atrasos na legalização de terrenos, problemas de acesso às residências, de água e energia elétrica, fraca ou inexistente iluminação pública e falta de segurança das pessoas que vivem nesses bairros.

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