Inspecção à Presidência da República: Salários da Primeira Dama e da conselheira Marisa Morais foram pagos de forma “irregular”

O relatório de inspecção administrativa e financeira à Presidência da República concluiu que o montante pago a título de vencimento mensal da primeira-dama, Débora Carvalho, no valor ilíquido correspondente a 310 606 CVE, no período de 1 de Janeiro de 2022 a 31 de Dezembro de 2023, no montante total de cerca de 7 mil e 500 contos, “é irregular”.

Para o efeito, os auditores da Inspecção Geral de Finanças (IGF) propuseram que a cônjuge de José Maria Neves reponha cerca de 5 mil e 400 contos, correspondentes a 24 meses de remuneração líquida.

Em relação à remuneração da conselheira jurídica do PR, Marisa Morais, residente em Portugal, a IGF também concluiu que os mais de 3 mil contos de vencimento ilíquido, pagos entre Maio de 2022 e 31 de Dezembro de 2023, foram também efectuados de forma irregular.

Também, neste caso, os auditores propuseram a reposição do valor líquido recebido “indevidamente”, a título de vencimento, na ordem de 2 mil e 260 contos, tendo em conta os descontos legais efectuados.

O relatório da IGF também fala de aspectos relacionados com subsídios de renda de casa, subsídios de utilização de viatura própria, contratação de prestação de serviço, contratos de gestão e outros.

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