São Miguel: “Emigrantes são o nosso maior parceiro de desenvolvimento local” – presidente da câmara (c/áudio)

O presidente da Câmara Municipal de São Miguel afirmou hoje que os emigrantes micaelenses são “o maior parceiro” do processo de desenvolvimento sustentável daquele município do interior de Santiago, destacando investimentos em curso em várias áreas.

Herménio Fernandes falava à imprensa, à margem do encontro com os emigrantes em gozo de férias no concelho, enquadrado nas festividades da Festa da Cidade e da sua santa padroeira, Nossa Senhora do Socorro, assinalado a 15 de Agosto.

“A nossa diáspora e os nossos emigrantes têm investido em todas as áreas e são o nosso maior parceiro de desenvolvimento local no que toca aos investimentos privados. Portanto, eles contam e contam muito, e têm sido um pilar para apoiar-nos no desenvolvimento do município”, declarou.

É que, segundo o autarca ele, São Miguel tem crescido não só com investimentos públicos, mas sobretudo com “investimentos importantes” da sua diáspora, que tem apostado e investido em áreas como agricultura, pecuária, turismo, transportes, construção civil, comércio e imobiliária.

Os investimentos da diáspora micaelense, segundo o chefe do executivo camarário, estão a gerar empregos, rendimentos para as famílias e a tornar o território mais atractivo, competitivo e com oportunidades.

“São Miguel é um município de oportunidade e em franco crescimento, e a nossa diáspora tem tido uma participação muito activa nessa construção”, reconheceu o autarca.

Na ocasião, reiterou que o município que dirige tem admiração e reconhece o contributo que a sua diáspora, “muito dinâmica, participativa e com uma ligação forte com a sua terra”, tem dado no seu processo de desenvolvimento sustentável.

O encontro, informou o autarca micaelense, tem como principal propósito manter os emigrantes informados sobre as políticas de desenvolvimento do concelho e de serviços relacionados com a emigração.

Na mesma linha o ministro das Comunidades, Jorge Santos, que se associou ao evento, afirmou que o investimento da diáspora cabo-verdiana é transversal a todas as áreas, de entre as quais destacou o mar, pescas, agricultura, saúde, educação, imobiliária e requalificação urbana.

A diáspora cabo-verdiana, segundo o governante, tem investido igualmente no capital humano com saber, experiência e saber-fazer que vão adquirindo.

“Há um forte investimento e cada vez mais maior, e prova disso é o aumento do fluxo financeiro proveniente da diáspora que desde 2022 só tem estado a atingir o seu pico, ultrapassando 300 milhões de euros ano (…)”, disse.

Associado a isso, segundo ele, o investimento directo, que já ultrapassou os 7.8 milhões de contos, e o apoio social, que já excedeu os 7.2 por cento (%) das despesas familiar.

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