Família de mulher assassinada em 2021 denuncia falhas na justiça e exige medidas contra o agressor

Os familiares de Anaziza Gonçalves de Pina, mais conhecida por Póla, morta em 2021 em condições brutais, continuam inconformados com a forma como a justiça tem lidado com o caso. Póla, segundo contam, foi assassinada dentro da sua própria casa, em Lém Cachorro, na cidade da Praia, por asfixia. Um crime que, para os seus entes queridos, ainda não recebeu a devida atenção por parte das autoridades. Um homem chegou a ser condenado, mas foi solto nove meses depois.

Segundo o relato de uma das irmãs da vítima, que encontrou Póla ainda a respirar antes de falecer, o socorro chegou tarde demais. Conforme disse na altura do acontecimento, accionou as autoridades por volta das três horas da madrugada, mas a polícia só apareceu às seis da manhã, e os bombeiros, ainda mais tarde, por volta das oito horas. Quando finalmente chegaram, Póla já não apresentava sinais de vida.

O crime chocou a comunidade Lém Cachorro e ainda gerou várias reacções nas redes sociais pela crueldade com que foi cometido. Dois indivíduos foram acusados de terem asfixiado a vítima com um lençol, um deles identificado como Zé Pála, que havia sido liberto da cadeia recentemente. Na altura, o silêncio das autoridades, que não divulgaram detalhes sobre o caso, gerou uma revolta ainda maior entre os familiares, questionando se a vida de Póla, por ser “quem ela era”, não merece o mesmo respeito e atenção de outras vítimas.

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