ICCA e parceiros buscam melhoras práticas para melhorar saúde mental dos jovens e adolescentes

O Instituto Cabo-verdiano da Criança e do Adolescente (ICCA) juntou hoje parceiros, no Mindelo, para debater, em mesa-redonda, a importância de trabalhar a saúde mental para que os jovens não se tornem vulneráveis a práticas ilícitas.

Segundo a delegada do ICCA para as ilhas de São Vicente e São Nicolau, Diva Gomes, a mesa-redonda, que tem como tema central “Conexões perigosas: saúde mental e sua Influência na delinquência juvenil", é uma forma de mostrar que intervenções precoces podem ajudar a melhorar a saúde dos jovens e adolescentes, bem como prevenir comportamentos delinquentes.

O debate decorre ao longo do dia de hoje, no Auditório Onésimo Silva, no Mindelo, e, para além do ICCA, participam especialistas da Universidade do Mindelo (Uni-Mindelo) e da Sociedade dos Médicos Cabo-verdianos nos Estados Unidos.

“A saúde mental é elementar no desenvolvimento emocional e psicológico dos jovens e adolescentes, e muitas vezes ela é negligenciada e estigmatizada, daí a necessidade de debater o tema”, reforçou a delegada do ICCA, no Dia Mundial da Saúde.

Até porque, continuou, a falta do apoio adequado, a exclusão social e a violência doméstica ou o abandono acabam por contribuir no surgimento de doenças mentais, ou seja, problemas como a depressão, a ansiedade e transtornos de personalidade ou comportamentais.

“Felizmente não têm sido muito os casos, mas, sim, temos deparado com algumas crianças com problemas de saúde mental”, frisou.

No final do debate serão partilhadas as conclusões para a melhoria da saúde mental dos jovens e adolescentes, baseada numa reflexão geral que produza recomendações tendentes a melhorar as práticas, segundo a delegada do ICCA para as ilhas de São Vicente e São Nicolau.

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